Kentech inicia projeto de Blockchain na Saúde

A tecnologia blockchain está no radar de uma série de empresas de tecnologia, e a Kentech iniciou um pioneiro e importante projeto na área da saúde para o desenvolvimento de uma solução de blockchain para hospitais e operadoras.

Todavia, o que é a tecnologia blockchain? De uma maneira mais simples, uma tecnologia que permite, através de técnicas criptográficas, agilização de transações complexas para garantir a integridade das transações e informações. Baseada nos seguintes fundamentos: o registro compartilhado das transações (ledger), o consenso para verificação das transações e finalmente, a criptografia, que é a razão de tudo.fintech icon  on abstract financial technology background .

O blockchain também possui o potencial de transformar os cuidados de saúde, uma vez que permite que o paciente esteja presente no centro do ecossistema de cuidados de saúde, ampliando a segurança, integridade, a privacidade e a interoperabilidade dos dados de saúde. Em essência, essa tecnologia poderá disponibilizar um novo modelo para a troca de informações em saúde, tornando os registros médicos eletrônicos mais eficientes, íntegros e seguros. Nesse ponto que a Kentech está atuando para criação de uma solução inovadora na área da saúde, para levar mais essa tecnologia para dentro dos hospitais, operadoras e clínicas.

“A solução de Blockchain da Kentech cria uma forma totalmente confiável para dar crédito às instituições e profissionais da saúde. Será possível utilizar o blockchain para armazenar o prontuário do paciente, ou seja, as prescrições, evoluções, laudos, anotações cirúrgicas, checagens, aprazamentos e até mesmo registrar cada unidade em que ele passou dentro do hospital. A solução também registra e controla quem inseriu e quem consultou cada informação”, explicou Marcelo Guimarães, Diretor de Inovação da Kentech.

A tecnologia teve bastante notoriedade através do Bitcoin, já todas as transações são registradas através do blockchain. Para exemplificar o funcionamento da tecnologia, segundo Don Tapscott, pesquisador canadense, quando enviamos R$ 10 mil em Bitcoins, o valor passa por uma rede de milhares de computadores ao redor do mundo. Cada um com um nível maior de criptografia. Por trás desses computadores há um grupo de pessoas chamados de “mineradores”. Eles possuem uma capacidade computacional absurda, cerca de 20 vezes maior que a força do Google. Usam todo esse poder para encontrar a verdade do que realmente aconteceu. A cada 10 minutos, como um batimento cardíaco da rede, um bloco é criado. Esse bloco contém todas as transações dos últimos dez minutos. Os mineradores, então, usam o poder computacional para validar o bloco e os primeiros mineradores a chegar a um consenso são recompensados em moeda criptografada a partir daquela blockchain. Aquele bloco contendo a transação se conecta com o bloco anterior e este se conecta ao anterior e assim por diante, criando uma cadeia de blocos.

O lançamento da solução está previsto para o segundo trimestre de 2018. Anote em sua agenda.

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